Comercio, conflictos y alianzas en la frontera luso-española: Capitanía de Río Negro y provincia de Maynas, 1780-1820
Contenido principal del artículo
Resumen
En el período colonial, las políticas de las coronas ibéricas hacia las fronteras americanas se orientaron no solo al reconocimiento y protección militar de las zonas limítrofes, sino también a controlar los flujos comerciales de esas regiones. Durante las demarcaciones de límites en el siglo XVIII, el contrabando en las áreas de frontera suscitó diversos conflictos entre autoridades españolas y portuguesas. No obstante, el comercio ilegal desempeñaba un papel importante en el abastecimiento de tales áreas, posibilitando así el establecimiento de alianzas locales. En este artículo se abordan estas cuestiones tomando como objeto de estudio la frontera luso-española en el valle amazónico, entre la Capitanía de Río Negro y la provincia de Maynas, durante el período de 1780-1820.
Descargas
Detalles del artículo
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial-CompartirIgual 4.0.
Referencias
FUENTES PRIMARIAS INÉDITAS
Archivo Histórico de Límites del Perú (AHLPE)
“Carta de Francisco Requena”. Ega. 12/01/1790. AHLPE. LEA-11-89.
“Carta del jefe del posto del río Putumayo a Diego Calvo, gobernador de Maynas”. Putumayo. 31/07/1808. AHLPE. LEA-11-145.
“Carta de José Noriega al virrey José Abascal”. Moyobamba. 18/10/1813. AHLPE, LED-2-19
“Carta de Teodoro de los Ríos a José Noriega”. Loreto. 20/09/1816. AHLPE. LEA-11-234.
“Carta de Francisco Bermeo ao governador de Maynas”. Balsapuerto, 24/09/1816. AHLPE. LEA-11-210.
“Carta de Felipe Perez al gobernador José Noriega”. Putumayo. 04/11/1816. AHLPE. LEA-11-323.
“Carta de Juan de Naves a Manoel Fernandes Albanez”. Laguna. 20/10/1817. AHLPE. LEA-11-317.
Archivo General de Indias (AGI)
“Carta de Juan José Villalengua a José Galvez”. Quito. 18/12/1784. AGI. Quito, 242, n.o 131.
“Carta de Francisco Requena a José de Galvez”. Ega. 01/02/1786. AGI. Santa Fe, 663B.
“Carta de Francisco Requena a José de Galvez”. Ega. 20/06/1783. AGI. Santa Fe, 663B.
“Carta de Francisco Requena a Don Antonio Valdez”. Ega. 18/08/1789. AGI. Santa Fe, 663B.
Arquivo Histórico Ultramarino (AHU) – Projeto Resgate
“Ofício do encarregado das demarcações do Rio Negro e Capitão-General, João Pereira Caldas, para o Secretário de Estado da Marinha e Ultramar, Martinho de Melo e Castro”. Vila de Barcelos. 26/09/1783. AHU. Rio Negro, Cx. 6, D. 291.
“Ofício do Governador do Rio Negro, Coronel Manuel da Gama Lobo d’Almada, para o Secretário de Estado da Marinha e Ultramar, Martinho de Melo e Castro”. Fortaleza da Barra do Rio Negro. 22/07/1791. AHU. Rio Negro, Cx. 16, D. 608.
“Ofício do governador das armas da Província do Pará, José Maria de Moura, para o secretário de estado dos Negócios Estrangeiros e da Guerra, Cândido José Xavier”. Belém. 21/06/1822. AHU. Pará, Cx. 154, D. 11850.
Arquivo Público do Estado do Pará (APEP)
“Escritura de Sociedade Mercantil”. Livro de Notas do Tabelião Perdigão (LNTP), n.o 1152, d. 143 (1820-1821).
“Escritura de Sociedade Mercantil”. LNTP. Rolo 1816. 23/06/1821. “Ofício de Henrique João Wilckens a Manoel da Gama Lobo d’Almada”. Ega. 8/08/1791. APEP. Códice 482, documento 16.
FUENTES PRIMARIAS PUBLICADAS
Ferreira, Alexandre Rodrigues. Viagem Filosófica pelas Capitanias do Grão-Pará, Rio Negro, Mato Grosso e Cuiabá. Río de Janeiro: Conselho Federal de Cultura, 1972.
Maw, Henry Lister. Narrativa da passagem do Pacífico ao Atlantico através dos Andes nas províncias do norte do Peru e descendo pelo rio Amazonas até ao Pará. Manaus: Associação Comercial do Amazonas, 1989.
Poeppig, Eduard. Viaje al Perú y al Río Amazonas, 1827-1832. Iquitos: CETA, 2003.
Spix, Johann Baptist von y Carl Friedrich von Martius. Viagem pelo Brasil, 1817-1820. Volumen 3. Belo Horizonte y São Paulo: Itatiaia / EDUSP, 1981.
FUENTES SECUNDARIAS
Alexandre, Valentim. “A carta régia de 1808 e os tratados de 1810”. En A Abertura dos Portos, editado por Luís Valente de Oliveira y Rubens Ricúpero, 100-121. São Paulo: SENAC, 2007.
Barclay, Frederica. “La masonería amazónica: una entrada a las estrategias y vínculos transfronterizos en la era gomera”. En Limites Fluentes: Fronteiras e Identidades na América Latina (Séculos XVIII-XXI), editado por Adilson J. I. Brito, Carlo Romani y Carlos Augusto Bastos. Curitiba: CRV, 2013, 227-245.
Bastos, Carlos Augusto de Castro. “No Limiar dos Impérios: projetos, circulações e experiências na fronteira entre a Capitania do Rio Negro e a Província de Maynas (c.1780-c.1820)”. Tesis de doctorado. Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. 2013.
______. “A demarcação de limites sob o espectro da guerra: a Província de Maynas e a Capitania do Rio Negro no final do século XVIII”. Trashumante: Revista Americana de Historia Social 1, n.o 3 (2014): 29-48.
Cavalcante, Paulo. Negócios de Trapaça: Caminhos e Descaminhos na América Portuguesa (1700-1750). São Paulo: Hucitec / Fapesp, 2006.
Coelho, Mauro Cezar. “Do Sertão para o Mar: Um estudo sobre a experiência portuguesa na América, a partir da Colônia – o caso do Diretório dos Índios (1751-1798)”. Tesis de doctorado. Universidade de São Paulo. 2005.
Domingues, Ângela. “Rio Negro, Capitania de São José do”. En Dicionário da História da Colonização Portuguesa no Brasil, editado por Maria Beatriz Nizza da Silva, 718-722. Lisboa / São Paulo: Verbo, 1994.
______. Quando os Índios eram Vassalos: Colonização e Relações de Poder no Norte do Brasil na Segunda Metade do Século XVIII. Lisboa: Comissão Nacional para as Comemorações dos Descobrimentos Portugueses, 2000.
Dos Santos, Corcino Medeiros. “A Amazônia nas relações hispano-portuguesas: o secretíssimo plano de comércio do Marquês de Pombal”. En Três Ensaios de História Colonial, 85-143. Brasilia: Conselho Editorial do Senado Federal, 2007.
Espinoza, Waldemar. Amazonía del Perú: historia de la gobernación y comandancia general de Maynas (hoy regiones de Loreto, San Martín, Ucayali y provincia de Condorcanqui). Del siglo XV a la primera mitad del siglo XIX. Lima: Fondo Editorial del Congreso del Perú, 2007.
García Jordán, Pilar. Cruz y arado. Fusiles y discursos. Lima: IEP / IFEA, 2001.
Gil, Tiago. Infiéis Transgressores: Elites e Contrabandistas nas Fronteiras do Rio Grande e do Rio Pardo (1760-1810). Río de Janeiro: Arquivo Nacional, 2007.
Gómez González, Juan Sebastián. “La Frontera Selvática: Historia de Maynas, siglo XVIII”. Tesis de doctorado. Universidad Nacional Autónoma de México. 2013.
Granero, Fernando Santos y Frederica Barclay. La Frontera Domesticada: Historia económica y social de Loreto, 1850-2000. Lima: PUCP, 2002.
Herrera, Jenaro. El proceso de la independencia en Maynas, 1820-1824. Iquitos: Impr. y Libr. H. Reátegui, 1917.
Lopes, Siméia de Nazaré. “As Rotas do Comércio do Grão-Pará: Negociantes e Relações Mercantis (c.1790-c.1830)”. Tesis de doctorado. Universidade Federal do Rio de Janeiro. 2013.
______. “O comércio interno no Pará oitocentista: atos, sujeitos sociais e controle entre 1840-1855”. Tesis de maestria. Núcleo de Altos Estudos Amazônicos (NAEA), Universidade Federal do Pará (UFPA). 2002.
______. “Sociedades mercantis e as políticas de articulação comercial entre Pará e Mato Grosso (1790-1820)”. Revista Dia-Logos, n.o 05, (2011): 173-185.
Lucena Giraldo, Manuel. “La delimitación hispano-portuguesa y la frontera regional quiteña, 1777-1804”. Procesos: revista ecuatoriana de historia, n.o 4 (1993): 32-33.
______. “Le réformisme de frontière”, HSAL 1, n.o 7 (1998): 209-220.
Marks, Patricia H. Deconstructing Legitimacy. Viceroys, Merchants, and the Military in Late Colonial Peru. Pensilvania: The Pennsylvania State University Press, 2007.
Martin Rubio, María del Carmen. Historia de Maynas. Un paraíso perdido en el Amazonas. Madrid: Atlas, 1991.
Monteiro, Nuno. “As reformas na monarquia pluricontinental portuguesa: de Pombal a dom Rodrigo de Sousa Coutinho”. En O Brasil Colonial (1720-1821). Volumen 3, editado por João Fragoso y Maria de Fátima Gouvêa, 111-156. Río de Janeiro: Civilização Brasileira, 2014.
Paquette, Gabriel B. Enlightenment, Governance, and Reform in Spain and its Empire, 1759-1808. Londres: Palgrave Macmillan, 2008.
Porras P., María Elena. Gobernación y obispado de Mainas, siglos XVII y XVIII. Quito, Abya-Yala, 1987.
Reyes Flores, Alejandro. Hacendados y comerciantes: Piura, Chachapoyas, Moyobamba, Lamas, Maynas (1770-1820). Lima: Juan Brito, 1999.
Roller, Heather Flynn. “Colonial Collecting Expeditions and the Pursuit of Opportunities in the Amazonian Sertão, c.1750-1800”. The Americas 66, n.o 4 (2010): 435-467.
Torres de Souza, Simei Maria. “Onde os Impérios se Encontram: Demarcando fronteiras coloniais nos confins da América (1777-1791)”. Tesis de doctorado. Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. 2011.
Villalobos R., Sergio. El comercio y la crisis colonial. Santiago: Universitaria, 1990.
Weber, David J. Bárbaros. Los españoles y sus salvajes en la era de la Ilustración. Barcelona: Crítica, 2007.